Para o ex-presidente do Conselho Consultivo da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) e especialista do Instituto Millenium, Eduardo Machado, a burocracia é tão prejudicial quanto o alto valor dos tributos cobrados das empresas. “A preocupação com questões administrativas tira o foco dos empresários de questões importantes como a inovação e o desenvolvimento”.
Além da redução da carga tributária, o administrador chama atenção para a aplicação dos recursos. “A gente ainda tem uma parte de custeio muito elevada”. Machado explica que o aumento da arrecadação não pode ser acompanhado de um aumento do custeio da máquina pública. Ele acredita que os impostos deveriam ser usados para fomentar a inovação e o desenvolvimento através da ampliação do acesso a educação.
O ranking
O ranking da LBC avalia os impostos corporativos, os impostos como uma porcentagem dos lucros, o número de formulários de declarações fiscais e o tempo gasto para preenchê-las todos os anos em 18 países latino-americanos. Os dados avaliados correspondem ao primeiro semestre deste ano e foram obtidas no Banco Mundial, na consultoria KPMG e na Fundação Heritage.
(Fonte:Instituto Millenium)
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