Cidade de Blumenau, Brasil

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Brasileiro gasta mais com impostos do que com vestuário

Pesquisa inédita da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) demonstra peso do IPTU, IPVA, ISS e IR no orçamento das famílias brasileiras, que gastaram R$ 7,77 bilhões em impostos diretos em 2008. O estudo foi realizado a partir de dados das duas últimas Pesquisas de Orçamento Familiar (POF) realizadas no País, em 2002 e 2008.

De acordo com o texto, os gastos mensais das famílias brasileiras IPTU, IPVA, ISS E IR cresceram 8% entre janeiro de 2002 e dezembro de 2008, superando o gasto das famílias com produtos essenciais como Vestuário, que foi de R$ 7,5 bilhões.

A pesquisa também aponta que as famílias da classe “A” são as que mais gastam com o pagamento de impostos diretos, R$ 1.555,28 por mês. A distância para o gasto das famílias da classe “B” é grande, estas pagam em média R$ 334,00 por mês, ou seja, 78,52% menos que da classe “A”. Já as famílias das classes “C”, “D” e “E” despenderam mensalmente R$ 103,48, R$ 41,55 e R$ 14,27, respectivamente.

No total, as famílias das classes “A”, “B”, “C”, “D” e “E” gastaram R$ 3,43 bilhões, R$ 2,4 bilhões, R$ 920 milhões, R$ 705,19 milhões e R$ 322,01 milhões, respectivamente. Somente o gasto das famílias da classe “A” de São Paulo em 2008, que somam R$ 895,52 milhões, foi maior do que a despesa de todas as famílias do País com Arroz naquele ano, R$ 864 milhões. As despesas com tributos diretos de todas as famílias da região sudeste equivalem a 60% do que o governo arrecada com esses tributos, R$ 4,6 bilhões. Sendo que as famílias paulistas são responsáveis por metade deste montante, R$ 2,3 bilhões.

Quanto a variação dos tributos ao longo do período analisado, os estados do norte e nordeste, curiosamente, foram os que apresentaram o maior aumento e a maior retração da carga de impostos diretos, sendo que no Maranhão houve aumento de 128%, na Paraíba, 110%, e no Pará, 97%. Por outro lado, no Acre houve queda de 53%, em Tocantins, de 55%, e no Ceará, de 56%.
(Fonte: Fecomercio)

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